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O “Eu só vim entregar uma Pizza” conseguiu aquele que é,
provavelmente, o furo jornalístico do século. Através dos serviços de uma fonte
anónima, mas omnipotente, e numa oportunidade única da história do jornalismo e
da análise política, pudemos entrevistar Adolf Hitler, a quem foi dada a
oportunidade de voltar à vida, passear incógnito pelo mundo, e inteirar-se da
actualidade e do que se passou nos mais de 70 anos após a sua morte. E Hitler
parece satisfeito com o que viu pelo mundo.
Na nossa entrevista, a única restrição imposta pelo
entrevistado foi que as perguntas só poderiam versar sobre o pós-1945, sem
excepção. O que se segue é uma transcrição das perguntas do jornalista
(chamemos-lhe R.) e as respostas de Hitler (H.). O itálico é nosso, usado para realçar
o que nos parece de maior importância.
R.: Antes de
mais, obrigado por ter aceitado o nosso convite.
H.: Quem agradece
sou eu, uma vez que aprecio a oportunidade que me foi dada, e tenho todo o
gosto em partilhar com os seus leitores a minha visão do mundo, e do que
aconteceu tanto tempo depois de eu me ter ausentado.
R.: Sei que não
responderá a perguntas relativamente ao que se passou durante o seu período de
vida, mas não posso deixar de o questionar acerca do momento da sua morte, e
das circunstâncias que o rodearam…
H.: Atire à
vontade.
R.: Optou pela
fuga do suicídio e não assumiu as consequências das acções do seu regime.
Porquê?
H.: O suícido não
foi uma fuga. Foi um acto de coragem, e o culminar natural de um percurso de
vida que acabou em circunstâncias trágicas. Não conseguiria testemunhar a
invasão e destruição da minha pátria pelos bárbaros bolcheviques. Foi
extremamente doloroso morrer naquelas circunstâncias, com o Exército Vermelho
às portas do Reichtag, e sabendo que a Alemanha seria submetida a mais uma
humilhação. Todo o cidadão alemão teve a oportunidade de fazer o mesmo que eu;
poucos amaram a pátria como eu.
R.: Em relação à
humilhação sofrida, quer dizer então que reconhece que fez mal à sua pátria? A
Alemanha sem Hitler estaria melhor?
H.: Eu já o sabia
no meu íntimo, mas com base no que sei hoje posso responder-lhe sem qualquer
dúvida que a grande Alemanha estaria hoje
muito pior se eu não tivesse existido.
R.: O que quer
dizer com isso?
H.: É certo que
passamos por maus momentos imediatamente após o término da guerra. Mas
rapidamente a pátria soube reerguer-se com um novo alento e coragem, que se
devem, em não pouca medida, ao fortalecimento da alma do povo, resultante do
esforço feito durante o regime do Nacional-Socialismo. Foi uma tristeza
profunda saber que a Alemanha foi novamente dividida, incluindo a nossa
capital, mas o futuro veio mostrar que
somos mesmo mais fortes e que tínhamos razão em tudo o que fizemos.
R.: Mas as suas
escolhas levaram à destruição do seu país e à morte e sofrimento do seu próprio
povo…
H.: Isso é uma
visão mesquinha e redutora da história, da qual só os fracos partilham. Sem
destruição, não pode haver a construção de algo novo e grandioso, e sem
sofrimento, não há reconhecimento do valor daquilo que se construiu. A Alemanha está novamente reunificada, e a
sua área de influência económica é, atrever-me-ia a dizer, maior do que aquela
que nós atingimos no nosso período áureo.
R.: Quer dizer
que está satisfeito com o que aconteceu após a sua morte?
H.: De uma forma
geral, sim. Há alguns contratempos
que continuam por resolver, mas regra geral, acredito que os acontecimentos mundiais vieram reivindicar a nossa
visão do mundo. A Europa foi unificada sob o poder económico da Alemanha, a
podridão do regime bolchevique levou ao seu colapso, os nossos aliados no
Extremo-Oriente sofreram às mãos dos americanos, mas mostraram que são fortes e
continuam a ser uma potência mundial.
R.: Concorda
então com a edificação da U.E.?
H.: Claro! Sou
um federalista convicto… O futuro terá de passar por um governo europeu, com uma
moeda europeia, mas também com orçamento europeu,e com capital em Berlim, claro. E uma nova expansão a leste, já
agora…
R.: E fazer frente a Putin?
H.: Putin quer ressuscitar aquilo
que já está morto e enterrado. Mas é preciso controlá-lo e garantir que a
Rússia envereda finalmente por um regime democrático.
R.: Descobriu as virtudes da democracia?
H.: Nunca duvidei delas… Esquece-se que fui eleito
democraticamente? Claro que, em circunstâncias extraordinárias, são necessárias
medidas extraordinárias. Eu disse aos eleitores que se me elegessem eu acabaria
com todos os outros partidos políticos. Nunca
menti ao eleitorado.
R.: E os E.U.A.?
H.: Se nós tivéssemos
subjugado os bolcheviques, o período da Guerra Fria teria sido muito
semelhante, excepto que ainda estaríamos cá a fazer frente aos americanos,ou
seja, o mundo estaria muito mais seguro connosco! Mas sempre soube que a
Alemanha teria de conviver com os americanos… Eles até ficaram com os nossos melhores elementos! O Von Braun é
que os levou à Lua, não foi? E o 11 de Setembro tem um cheirinho de incêndio no
Reichtag, não lhe parece?... (risos) Mas os E.U.A. estão em declínio, embora
não pareça. A sua força depende essencialmente do seu poderio militar, herdado
do final da Guerra com o Eixo. Mas o seu sangue está podre, com a infiltração
judaica e mistura de raças latina e africana, e a sua economia vai definhar
lentamente.
R.: Como vê a ascensão da China?
H.: É mais uma demonstração que o Mundo estaria melhor se
tivéssemos ganho a guerra! O Japão teria dominado os chinocas e hoje não
teríamos o problema da política expansionista de Pequim, para mais baseada num
capitalismo travestido de comunismo… Ou ao contrário, ainda não percebi muito
bem o que eles andam a fazer por aquelas bandas.
R.: Referiu alguns contratempos históricos… Um deles será
certamente a formação do Estado judaico. Como encara a sobrevivência de Israel
e o seu estabelecimento como potência regional?
H.: Com tranquilidade. Nós
chegamos a ponderar a hipótese de deportação dos judeus para um novo
território, mas na altura não existiam condições políticas para a formação de
um estado judaico. Eu queria-os fora da Alemanha; consegui-o. Agora, as suas
maquinações continuam diabólicas como sempre. A desestabilização do Médio Oriente e a crescente ameaça do terrorismo
islâmico têm a mão dos judeus e do lobby judaico americano...
R.: Considera o terrorismo a maior ameaça ao mundo ocidental?
H.: Sim, mas não aquele que está a pensar… O pior é o terrorismo financeiro! É o que dá os judeus controlarem a
banca americana… Um dia alguém terá de os enfrentar. Só espero ter a
oportunidade de testemunhar isso!
R.: As regras
existem para serem quebradas, por isso pergunto-lhe, por último, se se
arrepende de algo na sua vida?
H.: Devia ter
apertado com aquele desgraçado do Heisenberg… O traidor do físico andou a fazer
de conta que trabalhava durante anos e minou os nossos esforços para
desenvolver uma arma que poderia decidir o futuro da guerra. Eu sabia que ele
era muito amigo do judeu do Bohr, mas sempre pensei que amasse mais a Alemanha…
Se não fosse ele, tínhamos chegado à bomba atómica antes dos americanos! E o
futuro teria sido diferente. SIEG HEIL!
R. entregou uma pizza #àforçasdemoníacas